quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Matéria sobre Ronald Ramon no site do NBB





Ramon decidindo a Big East da NCAA por Pittsburgh


Com o fortalecimento do NBB, o basquete brasileiro vem se tornando um mercado cada vez mais atrativo para os jogadores estrangeiros. E não são apenas os norte-americanos que desembarcam por aqui. O armador Ronald Ramon, de 1,86m, nasceu da República Dominicana e chegou ao Brasil este ano, para se tornar um dos destaques do Winner/Limeira.

Filho de jogador profissional, Ramon nasceu no dia 14 de janeiro de 1986, em Santo Domingo, e começou a praticar basquete aos quatro anos. Aos oito se mudou para os Estados Unidos, e começou a jogar na escola onde estudava. Passou pelo colegial e em 2003 chegou a uma das universidades mais importantes dos Estados Unidos, a Universidade de Pittsburgh.

E lá, ele construiu uma sólida carreira universitária. Em sua última temporada em Pittsburgh, em 2007/2008, alcançou médias de 8,5 pontos, 2,6 rebotes e 3,6 assistências. A partir daí, Ramon iniciou sua carreira na América do Sul. Antes de chegar ao Brasil, atuou um ano pelo Lanús, da Argentina, depois passou pelo Tabré, do Uruguai, e Toros de Aragua, da Venezuela.

Recém-chegado ao país, Ronald Ramon rasgou elogios ao basquete brasileiro. “A liga do Brasil é uma liga muito respeitada lá fora. Muitos estrangeiros querem vir jogar aqui, porque é uma liga muito boa e o tratamento das equipes é muito bom. E os jogadores nacionais são de muita qualidade, com muito atleticismo e sabem jogar basquete”, declarou.

No Campeonato Paulista, em 21 jogos disputados, Ramon soma médias 12 pontos, 2,6 rebotes e 3,7 assistências, e é um dos destaques da boa campanha do Winner/Limeira, que já está classificado para as semifinais da competição. No NBB, o dominicano disputou duas partidas e anotou 19 pontos em cada uma delas, sendo o cestinha do time limereinse em ambas.

Em 2010, pela Seleção Dominicana, fez parte do grupo que conquistou a medalha de prata no CentroBasket, competição organizada pela FIBA Americas que reúne seleções dos países da América Central e Caribe, além do México.

Em 2011, no Torneio Pré-Olímpico das Américas, a República Dominicana será um dos adversários do Brasil na briga por uma vaga das Olimpíadas de Londres, em 2012. E o time dominicano quer entrar forte na briga.

“Creio que as expectativas da seleção são altas para o pré-olímpico. Teremos uma equipe muito boa com jogadores como Charlie Villanueva, Francisco Garcia, Al Horford, Jack Michael Martínez, que são jogadores bem conhecidos”, disse Ronald Ramon.

O dominicano revelou que acompanhou o desempenho da Seleção Brasileira no último Mundial e, apesar do nono lugar, ressaltou a força do time verde-amarelo.

“Vendo a equipe brasileira jogar no último Mundial, creio que é um time muito bom, que jogou muito bem. É um time que joga muito rápido e tem um bom conjunto, por jogar há muitos anos juntos”, destacou.

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